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o filme: masked and anonymous

Vendo Masked and Anonymous, o primeiro filme de Larry Charles, o realizador de Borat (e produtor executivo da série Entourage, argumentista de Seinfeld, Mad About You e Curb Your Enthusiasm), é impossível uma pessoa não pensar até que ponto é que este homem considera os seus filmes dele. Borat era de Sacha Baron Cohen; Masked And Anonymous é de Bob Dylan - o argumento é a meias com este, o filme é assumidamente construído como uma canção de Dylan e passa a sensação que pouco importa o contexto de uma ditadura apocalíptica desde que andemos atrás dele durante hora e meia.

Isto poderia ser um factor de repulsa. Ainda por cima, pululam referências à obra de Dylan, a reverência que lhe é feita é notória (um rol de estrelas aceitaram ser pagas pelo mínimo sindical só para poderem entrar no projecto ao lado do cantor) e no final fica o tom de recado dado, como se isto não fosse, afinal, mais do que uma mensagem do cantor ao mundo. Afinal de contas, o jornalista morre e Dylan - Jack Fate é o nome da personagem que interpreta - é acusado da sua morte...

Então, se isto é assim, se a auto-referência é assim tão premente, porque é que o raio do filme é tão fascinante? Em entrevista, o realizador diz que considerou mais importante o processo de fazer o filme do que o resultado. No fim de contas, este filme está para Dylan como o Ocean's Eleven de 1960 esteve para Sinatra: umas férias produtivas e divertidas. Sinatra entretinha-se a beber e a jogar, Dylan entretém-se a tocar para famosos, mas não abdica de criar um universo. Talvez seja isso: isto é um filme escrito por Dylan e, apesar de ser hermético, é-o da mesma forma que as suas canções o podem ser - de um hermetismo em que parece valer a pena entrar. O curioso é pensar Masked And Anonymous na obra de Larry Charles, confrontá-lo com o extraordinariamente aberto Borat e, ainda assim, tentar encontrar pontes. Elas existem e fazem pensar no que Charles faria se, por uma vez, fizesse um filme para si próprio.

a descoberta

Que giro: a nossa Rádio Caracas Televisão é a RTP.

o jogo


Claramente, o Cockroach Dream é um jogo bem mais bizarro do que o Bloons.

a ópera

A Ópera Bichus vai ter recitais de Verão: no Café Santa Cruz, a 2 e 9 de Agosto (às 22h) e no Teatro da Cerca de São Bernardo no dia do Centenário de Miguel Torga, 12 de Agosto (às 21h30).

a peça

Como escrevo isto, o que se segue pode facilmente ser entendido por graxa, mas a verdade é que não vale a pena pensar nisso (seguindo Benjamin Franklin, entre a liberdade e a segurança, escolho a liberdade): o Urgências 2007 é um espectáculo do caraças - bastariam os picos de intensidade (os textos de Rui Cardoso Martins e José Luís Peixoto) e a grandiosa apoteose final de Joaquim Horta para fazer valer a pena ir vê-lo. Fica até domingo que vem, no Maria Matos.

o filme: death proof

Sobre Death Proof, não sei até que ponto não será um filme moralista. O trio que sucumbe a Stuntman Mike é o das mulheres nocturnas, lascivas, com vícios, e não parece ser por acaso que elas (principalmente Julia e Arlene) passam a noite à espera de um homem. Pelo contrário, o trio vencedor, o das mulheres diurnas, atléticas, masculinizadas, independentes, vence porque se iguala a Stuntman Mike - porque, de certo modo, elas são o homem que ele é mais o que perdeu com o passar dos anos. Isso, e porque têm um carro melhor. Isto, afinal, é grindhouse.

Por outro lado, em ambas as histórias são as mulheres que se deixam levar pela música as que acabam encurraladas pelos homens (na primeira história, é óbvio; na segunda, não esqueçamos que é a mesma Lee que esteve a gozar um iPod a que fica na quinta com o campónio). É como se Tarantino dissesse "com os homens, só se safam as mulheres que forem mais homens do que eles" - ao mesmo tempo, no entanto, que castiga o homem que observa, o Stuntman Mike que, no fundo, está ali como qualquer outro homem que olha para aquelas mulheres, incluindo o espectador e o próprio Tarantino. E é espantoso como, num filme com uma essência narrativa tão diminuta, é o olhar do realizador que nos dá isto tudo.

as parecenças

Não acho muito estranho que Katharina Wagner me lembre a sua bisavó Cosima Wagner (a filha do Liszt que se casou com o big daddy Richard). Mas porque é que Nietzsche (que também andou caidinho pela senhora) me lembra este tipo?

a dieta

Isto está tudo pensado.

a entrevistadora


Ser pior entrevistador do que esta mulher deve ser possível, mas só com muito esforço...

a canção

Está bem que o Let It Be foi lançado depois do Abbey Road, mas este foi gravado depois. Os Beatles devem ser a única banda cuja última canção gravada (esqueçamos o digestivo Her Majesty e aquelas ligeirezas a aproveitar o material deixado pelo Lennon) se chama The End. Isto é bonito.

os direitos

Em vez de tentarem ilegalizar os comportamentos de centenas de milhares de utilizadores, os detentores de direitos deviam reconhecer que a única forma de serem recompensados num ambiente digital em que as músicas, filmes e outros conteúdos são infinitamente reproduzíveis é implementar uma licença voluntária global tipo tarifa plana que permitiria que todos os utilizadores que quisessem partilhar livremente ficheiros o pudessem fazer sem problemas de consciência mediante o pagamento de um montante mensal entre cinco a dez euros que seria acrescido à factura da ligação à Internet cobrada pelo ISP.
Eu até acho que seria possível incluir neste sistema as próprias sociedades de gestão colectiva dos direitos de autor, mas, no essencial, este parágrafo resume uma posição que afirmo há anos.

a casa

Eu não vou dizer que esta foi a música que me chamou a atenção mais a sério para os blues ou para o rock a sério ou seja lá para o que for. Lembro-me é que, com 16 anos, aproveitei uma ida do meu pai ao Porto para comprar três cd's que me marcaram nos gostos (uma colectânea do Hendrix, o Odelay do Beck e o Domingo no Mundo do Sérgio Godinho). Lembro-me também de estar à noite a ouvir a música nos auscultadores e a tentar perceber que raio de sintonia mefistofélica entre homem e guitarra é que isto exigiria (that's alright, I still have my guitar, diz ele quando percebe que a namorada se pôs a andar). Foi, sim, das primeiras músicas que me arrepiei a ouvir. O Hendrix, não sei se por tocar com o braço da guitarra para a direita e por ter as mãos tão grandes que conseguia pisar os trastos com o polegar e o indicador - a prender a guitarra - em vez de só com o indicador, tinha o poder de encantar. Não estou a brincar - há um poder encantatório no modo como este domínio da guitarra traduz um domínio do mundo físico. Desse ponto de vista, esta música não existe no mundo real. Ouvi-la é, por uns minutos, ouvir o mundo dos sonhos.
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o vídeo


Nada mau de se ouver: Backstage With The Modern Day Dancers, dos Great Lake Swimmers.

as encenações

Ontem o Governo apresentou o F.I.C.A.. Não me digam que as novas produções nacionais vão ser estas...

as palavras

as caixas

PUBLICIDADE (ver)
Ah, a maravilha de ter uma caixa de correio estilo vintage. Com a aquisição deste produto, a subida de posição social é, decerto, um dado adquirido. No entanto, pergunto: para que servem várias mailboxes quando o e-mail nos permite fazer tanto com apenas uma? Bem, nunca se sabe: pelo menos, sempre se tem algo luxuoso para o carteiro enfiar o catálogo de quinquilharias exactamente iguais a estas.

a descoberta

Eu já vi um deputado de cuecas.

a virgindade

D' O Apaniguado: Lydia Playfoot, uma adolescente de 16 anos acaba de perder no supremo tribunal britânico o seu recurso contra a escola que a proibiu de usar o seu anel de castidade, que simboliza o seu compromisso de manter-se virgem até ao casamento. Eu também já tive 16 anos e só posso saudar uma escola que não quer os alunos virgens. Se bem que, com um nome desses e uma carinha destas, apenas posso deduzir que a menina seja uma mestre do empernanço...

a punheta

Boys will be boys, diz-se no inglês. E não se espantem se o mesmo acontecer cá: esses professores do básico e secundário não pensam em mais nada...

a probabilidade

E qual é a probabilidade de ter de explicar a uma mulher porque é que a No Surprises não é uma música de corta pulsos? Grande.

meanings of life

Palavra palpável, palavra impalpável, a poesia é o caracol que me desliza pelas costas e ao qual eu não consigo chegar. É como se houvesse uma coisa outra de mim, outra coisa para além de tudo, para além das pessoas, da materialidade que pode haver na carne - sim, a que pode haver, porque eu não estou sequer muito seguro de que eu exista enquanto ser material (afinal, já me disseram alguma vez que podia existir como um cérebro numa jarra, sem corpo, mas isso é outra história, eu não acredito; afinal de contas, tudo pode ser outra coisa qualquer - acredito sinceramente nisso - e eu também). Mas, afinal, o guarda continua a vigiar o parque temático do inferno: tudo está bem.

a velocidade

Neste preciso momento, há na Suécia uma senhora com 75 anos que em dois segundos consegue fazer um download tão grande como o disco do meu computador.

o livro

Quanto ao Harry Potter, eu não tenho grande interesse nos livros. Os filmes são bons para tardes com pouco para fazer (eu gosto de aventura) e os primeiros foram escritos pelo Steven Kloves, que escreveu e realizou um filme porreiríssimo chamado Os Fabulosos Irmãos Baker. Mas acho interessante o caso "de Internet" do Deathy Hallows fotografado página a página. Pergunto-me até se não será uma boa estratégia de marketing online. Afinal, se numa livraria eu posso folhear o livro inteiro - e não apenas umas páginas -, porque não hei-de poder folhear o livro inteiro que compro online?

o especial de coisas que perturbam a escrita


O quinto webisódio da série Coisas que Perturbam a Escrita vem mais cedo esta semana - mais cedo e com um abraço para a malta da Pomada Indiana e do O Outro Lado Da Outra Moeda. Sem versão em inglês, porque não sei dar abraços em inglês.

o serviço de urgência

O episódio de ER que a RTP2 emitiu ontem, terça-feira, chamado When Night Meets Day, teve sinceramente um dos melhores guiões de ficção televisiva que alguma vez vi. Não deve ser por acaso que é o episódio 200 da série, o penúltimo da nona temporada (ou seja, passou nos EUA em Maio de 2003 - hoje, eles já vão em 290...). O argumentista foi o produtor executivo e, em vez de optar pela linearidade temporal, preferiu interpolar três turnos, dois nocturnos do Dr. Pratt e um diurno do Dr. Carter, para resolver num os casos abertos no outro. Incrível como, em tão grande complexidade, acabamos por compreender tudo. Ok, perdemo-nos de vez em quando, mas é-nos logo atirada uma âncora para nos situarmos - ao mesmo tempo, no entanto, que nos trocam as voltas e mostram que aquilo que vimos não é exactamente aquilo que vimos.

o novo harry potter

Olha, que giro: ainda o livro não foi lançado e já dá para saber quem morre e quem se casa...

a cadeia de peixes que se comem

Rejeito completamente a ideia de José Saramago de que Portugal possa ser absorvido por Espanha. Afinal, é sabido que na União Europeia nem um nem outro existem.

Curiosamente, a busca por "saramago espanha" faz surgir isto. Será que o Google News também opina?

o guarda-redes

Estou surpreendido com o facto de ainda ninguém ter feito trocadilhos com o nome do novo guarda-redes do Benfica, o alemão Butt. Apesar de ter lido um título sugestivo no Record de hoje ("Butt fechado"), muito resta por dizer sobre um Butt da retaguarda. Será isto o que ele fará nos aquecimentos?

as coisas que perturbam a escrita


Já está online o quarto webisódio da série Coisas que Perturbam a Escrita. Para ver, clique na imagem ou vá aqui (or, if you prefer, watch the English version).

O novo elemento da família


Pois ontem, com dois livros do José Vilhena e DVD's dos Monty Python no saco, também eu passei pelo Corte Inglês e não consegui resistir.

O vencedor

António Costa venceu a Câmara Municipal de Lisboa. Será que vai para lá de bicicleta?

a carapuça

os spinal tap


Isto ontem só podia ter sido bom (parte 1, parte 2)

o live earth e tudo o mais

O Live Earth que hoje passa é muito importante para chamar a atenção das pessoas para o impacto ambiental dos seus actos quotidianos e blá blá blá. Mas porque é que andamos a ouvir há meses a ladainha da água das torneiras e pouco se fala da poluição industrial? Ou será que toda a gente pensa que a razão por que os Estados Unidos não cumprem Quioto não é a excessiva emissão de gases pela indústria? Não são os desodorizantes usados de manhã, senhores. E, permitam-me perguntar, não será isto uma forma de distrair as atenções dessas mesmas emissões? Esperemos ao menos que aqueles que com isto se sensibilizem não demorem muito a fazer o salto lógico de uma coisa para a outra...

as coisas que perturbam a escrita


Por motivos técnicos, esta semana só consegui postar a versão com títulos em inglês do episódio da Coisas que Perturbam a Minha Escrita. Para ver, clique na imagem ou vá aqui.

os vídeos

Três dos videoclips que me deram mais que pensar na vida. Os realizadores são Anton Corbijn, Howard Greenhalgh e Michel Gondry; os temas são Heart Shaped Box, dos Nirvana, Black Hole Sun, dos Soundgarden e Let Forever Be, dos Chemical Brothers. Conselho perverso: ponham-nos a tocar ao mesmo tempo e aumentem o volume o mais que conseguirem.


o eu simpson

a descoberta

Ao procurar o vídeo anterior, descobri esta preciosidade, extraída de um filme que não conhecia, The Rolling Stones Rock and Roll Circus. Reparem: Yer Blues, dos Beatles, por John Lennon na voz e na guitarra ritmo, Eric Clapton na guitarra solo, Mitch Mitchell (sim, o da Jimi Henrix Experience) na bateria e Keith Richards... no baixo!

o unplugged

Se eu dissesse, quando estava a crescer, que não gostava do Unplugged dos Nirvana, era massacrado. Agora que cresci e já ouvi outras coisas, posso dizer sinceramente: gosto muito do Unplugged dos Nirvana - mas gosto ainda mais do dos Alice In Chains. Não se pode dizer que a heroinomania de Layne Staley, rock'n'rollmente falando, não lhe fique bem, o Jerry Cantrell é um grande guitarrista e as canções são do melhor grunge que foi feito.

A adivinha - resolvida

O Hilário Pires adivinhou o livro que estou a ler: As Mil e Uma Noites. A edição não é espectacular, é de uma tal Editorial Optima espanhola e feita a partir da versão francesa do Galland, mas chega para não ouvir mais nada nos transportes públicos...
Estou a ler um livro cheio de mistérios e enigmas, com capítulos curtos e que, por me deixarem sempre em suspenso, praticamente me impedem de parar de ler. Alguém adivinha qual é?

Adenda: gostei muito da sugestão "Eu, Carolina", bumfi, e fugir ao óbvio "Código da Vinci" era mesmo o pretendido, João. Ajuda saber que o livro foi escrito há uns 1100, 1200 anos?

Adenda: Hilário, não é o Necronomicon, mas estamos a aproximarmo-nos da origem geográfica...

o porquê de eu detestar a miranda july

Acho que inspirado pelo grandioso desabafo da Ana Marta.

Neste blog já foram ditas coisas como epifanias de pacotilha da irritante Miranda July e confessem lá, quando se vê o Me and You and Everyone We Know não apetece dar uma lambada à gaja e gritar "porra, arrebita!"?. A minha aversão pela mulher é tão gutural como contraditória: eu não consigo deixar de achar que coisas como este site e mesmo o Me And You, etc., são ideias bem encontradas - mas irrita-me muito - imenso! - que a gaja envolva sempre essas boas ideias na sua ingenuidade irritante e numa espécie de mania compulsiva de procurar revelações interiores para ela e para toda a gente. Uma melga das almas, é o que ela é. Por isso, relativamente a este livro que não li, tenho muito mais facilidade (e, confesso, um prazer perverso) de concordar com uma crítica pouco entusiasmada que diz que in many cases the attempt to create “art” is too self-conscious, and the effort comes off as pointlessly strange do que com uma que proclama que July must just be one of those lucky people who can do anything. Parece que a mulher gosta de ficção contemporânea. Ora, o autor deste blog não se importaria que ela caísse sem apelo nem agravo numa realidade do estilo Fight Club e lhe partissem o corpo em mil pedaços. Queria vê-la depois a tentar melgar-me a alma.

a pergunta

Será que alguma vez o bibliotecário da Jericho Public Library, de Nova Iorque, que mandou encadernar um exemplar do The Big Book of Jewish Humour em Dezembro de 1983 chegou a imaginar que esse mesmo exemplar viria a ser vendido através de uma coisa chamada Internet a um tipo português que por essa altura estava a fazer 3 anos?

as lambidelas

Aos 4m29s deste vídeo: é impressão minha ou essas gajas estão a lamber-se para os Beatles?!

as coisas que perturbam a escrita


Já está online o segundo webisódio da série Coisas que Perturbam a Escrita. Para ver, clique na imagem ou vá aqui (or, if you prefer, watch the English version).

os livros

Mas porque é que toda a gente quer saber dos últimos livros que li? Ai...

Sr. Bentley, o Enraba-Passarinhos, de Ágata Ramos Simões;
Wilt, de Tom Sharpe;
O Riso do Sonâmbulo, de Jean-Louis Maunoury (não o terminei: a dada altura, torna-se demasiado espertalhão para o meu gosto);
The Essential Bogosian, de Eric Bogosian;
Os Amores de Salazar, de Felícia Cabrita;
O Menino Korn-Flake Queria Ser Primeiro-Ministro, de António Corre-Costas.
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