os livros que não se lêem
O Extratexto menciona uma crítica do NYT ao livro Como Falar dos Livros que Não Lemos?. Para deixar a minha migalha, digo que o curioso deste é o modo como troca as voltas a quem dele esperar algo do estilo O Especialista Instantâneo para superar a quota de literatos em festas. Na capa, o título marketingzado apela ao consumo e ao pseudo-choque; por dentro, está um ensaio não pouco complexo de Sociologia da Cultura - diria eu, que pouco percebo de uma e ainda menos de outra - sobre o livro enquanto meio ou objecto de comunicação, e "comunicação" é mesmo a palavra-chave. Resta saber se o livro vendeu mais pelo que tem dentro do que pelo que tem fora. O meu palpite não digo.
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