o tri
Hoje foi o dia de poder dizer que já vi os três filmes que mais me interessaram nos últimos tempos: depois de There Will Be Blood e de No Country for Old Men, o tri foi com I'm Not There. E dou veredictos. O primeiro é aquele que mais vontade tenho de rever. O segundo foi pacato visto e inquietante reflectido. O terceiro é muito mais um filme de Dylan do que o demasiado lambe-botas Masked and Anonymous, de que já falei aqui. É necessário conhecer algo da vida do cantor antes de partir para isto (o documentário do Scorsese é o melhor; uma data de citações reais são repescadas por Haynes), mas a multiplicação dos actores, se não fosse por mais nada, vale por uma coisa: o reconhecimento de que Dylan não é uma pessoa, mas todas as referências e influências que arrastou consigo enquanto ia afirmando a sua autoria. É o melhor: afinal, se há coisa que o homem fez ao longo do tempo foi dizer que ele não importa muito fora da criação.
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