Bully
Segundo tomo da trilogia começada com "Kids" e acabada com "Ken Park". É o filme que mostra até que ponto Clark não é um mero "voyeur". O sexo é compreendido de uma maneira, parece-me, muito instrumental. Podemos questionar até que ponto é que há gratuitidade ou não na exposição sexual, mas eu opto a favor de Clark. O sexo cumpre um papel muito definido na definição das relações entre as personagens e só surge até ao momento em já não é preciso para nada. E o sexo, que em "Kids" era infecção e aqui é simples transacção, é redenção em "Ken Park". Isso, e o papel cada vez mais secundário (infantil?) dos adultos nos filmes do realizador, em que os adolescentes tomam o lugar de donos ou herdeiros do mundo.
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