Pequena(s) História(s)
Há uma certa pequena História que me fascina e que tem pouco a ver com aquela que me foi ensinada na escola.
É, por exemplo, a história de Rosa Parks, que, provocando a decisão do Supremo Tribunal dos Eua que foi o início do fim da segregação nos Estados sulistas, impulsionou o movimento dos Direitos Cívicos. E, para o fazer, ela não teve de se mudar para Washington e fazer lobby junto de congressistas; apenas teve de se recusar a ir de pé na zona do autocarro reservada aos negros quando havia lugares livres na zona dos brancos. Os pés cansados de uma mulher podem mudar o mundo.
É também a história dos seis minutos de solo de saxofone que Paul Gonsalves deu no festival de Newport em 1956, fazendo renascer a carreira da big band de Duke Ellington, estagnada por essa altura no meio do bebop, e reafirmando Duke para sempre como um gigante. Um descendente de açorianos ou cabo-verdianos (não se sabe bem) cujas primeiras músicas foram baladas açorianas tocadas à guitarra (sabe-se bem) mudou então o rumo da música popular porque Ellington o deixou à solta, transformando um concerto morno num completo pandemónio. Diz-se que foi incitado por uma mulher desconhecida que foi dançar para junto do palco. Quem sabe?
É também a história de que Brian Wilson teria destruído as gravações de “Smile” porque Paul McCartney, que tinha acabado de gravar o “Sgt. Pepper’s Lonelly Hearts Club Band”, teria ido ao estúdio de gravação e tocado o “She’s Leaving Home” aos Beach Boys. Wilson teria pensado que nunca conseguiria fazer algo tão perfeito e queimou todo o trabalho que tinha até então. Porque não?
É, por exemplo, a história de Rosa Parks, que, provocando a decisão do Supremo Tribunal dos Eua que foi o início do fim da segregação nos Estados sulistas, impulsionou o movimento dos Direitos Cívicos. E, para o fazer, ela não teve de se mudar para Washington e fazer lobby junto de congressistas; apenas teve de se recusar a ir de pé na zona do autocarro reservada aos negros quando havia lugares livres na zona dos brancos. Os pés cansados de uma mulher podem mudar o mundo.
É também a história dos seis minutos de solo de saxofone que Paul Gonsalves deu no festival de Newport em 1956, fazendo renascer a carreira da big band de Duke Ellington, estagnada por essa altura no meio do bebop, e reafirmando Duke para sempre como um gigante. Um descendente de açorianos ou cabo-verdianos (não se sabe bem) cujas primeiras músicas foram baladas açorianas tocadas à guitarra (sabe-se bem) mudou então o rumo da música popular porque Ellington o deixou à solta, transformando um concerto morno num completo pandemónio. Diz-se que foi incitado por uma mulher desconhecida que foi dançar para junto do palco. Quem sabe?
É também a história de que Brian Wilson teria destruído as gravações de “Smile” porque Paul McCartney, que tinha acabado de gravar o “Sgt. Pepper’s Lonelly Hearts Club Band”, teria ido ao estúdio de gravação e tocado o “She’s Leaving Home” aos Beach Boys. Wilson teria pensado que nunca conseguiria fazer algo tão perfeito e queimou todo o trabalho que tinha até então. Porque não?
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