o referendo
Tendo chegado a este post do Tomás Vasques a partir deste do Eduardo Pitta, continuo a pensar que a questão decisiva não será tanto o referendo, mas o que vem a seguir ao "sim". Se a Ordem dos Médicos não aplica a lei actual, se não anda a entender-se com o Governo e não tem intenções de aplicar uma lei nova - não devíamos discutir mais a Ordem dos Médicos? É que cada vez mais se vê que o problema é esta, não a lei.
2 Comentários:
O Problema é a lei, em termos de política-criminal.
Em termos de organização política e dos poderes de estado, o problema é a necessidade deste referendo para resolver um problema de política-criminal.
Em termos de saúde pública, o problema ultrapassa-me, mas passará indubitavelmente pela posição da Ordem dos Médicos.
Resolvidos os 2 primeiros, talvez fiquemos de cabeça limpa e suficientemente tonificados para resolver aquele que verdadeiramente preocupa as pessoas comuns mas que ainda, nem de arremendo, se resolveu.
Também considero, e até já escrevi sobre isso, que os verdadeiros problemas que ninguém discute, são a politica de planeamento familiar, de que forma se criam condições que permitam as mulheres terem os seus filhos e a vencer o SIM, de que forma a IVG é compativel com o serviço nacional de Saúde.
Parabéns pelo Blog
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