o novo público
O novo Público não me parece tão novo assim: parafraseio a tese de Paulo Querido, o jornal parece mais redesenhado do que repensado. Quanto ao Ípsilon, que realmente me interessava mais do que o resto, não me desagradou, mas, para quem ainda se lembra do tempo em que o público tinha os suplementos Artes e Sons, a impressão que fica é que, primeiro com o Y e o Mil Folhas e agora com este novo "super-suplemento cultural", as diferentes artes vão perdendo força individual. É uma fraqueza que haja tão poucas páginas de imprensa escrita sobre livros num país onde se edita tanto. Claro, nos outros dias há agora o caderno P2 - mas o P2 é mais uma separação de diferentes secções pré-existentes do que propriamente um novo suplemento.
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