o post melancólico para (quase) acabar o dia
Desculpem lá se isto é parvoeira a mais, mas, de vez em quando, eu olho para trás, pá, mesmo para quando ainda não nasci e, olhem, à revelia das efemérides, tenho de dizer isto: eu tenho orgulho de pertencer a um país em que uma revolução foi feita por militares que não quiseram o poder para eles, uma revolução (quase) sem sangue e, muito principalmente, uma revolução que começou a cantar "Em silêncio, amor, Em tristeza e fim, Eu te sinto, em flor, Eu te sofro, em mim", a cantar "Em cada esquina um amigo, Em cada rosto igualdade".
Posso não gostar do que se fez depois, do que se fez antes, das conversas todas de treta a encher a espuma dos dias. Mas. se não for por mais nada, eu orgulho-me de, num momento da História, um punhado de portugueses ter ensinado os outros que é possível ter esperança.
Posso não gostar do que se fez depois, do que se fez antes, das conversas todas de treta a encher a espuma dos dias. Mas. se não for por mais nada, eu orgulho-me de, num momento da História, um punhado de portugueses ter ensinado os outros que é possível ter esperança.
3 Comentários:
bem haja
eu sinto o mesmo!!!
È o rio ali tão perto....
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