a felicidade de francisca moreira é a nossa
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Francisca Moreira, como diz o outro, não é aquilo que parece. Apesar de, à superfície e depois de conhecidos algumas dos rocamboles em que se envolveu, ela fazer lembrar uma espécie de libelinha selvagem, a verdade é que Francisca é um ser doce, bom para o seu próximo e querida para os pequenos animais do mundo, qual Eva do Taveiro. Ah, quantas vezes eu pensei que ela merecia mais do que tinha, que não haveria justiça tão grande que fizesse com que o mundo lhe retribuísse tudo aquilo que ela faz por ele.
Até que um dia, Francisca descobriu o Mac Poker. Lembro-me desse dia: ela aproximou-se de mim e de Jerónimo, o cavaleiro Jedi comunista, e, com aquele ar melífluo que tanto coração derreteu por essa Europa de gente louca, perguntou "o que acham se eu brincasse um bocadinho com o Mac Poker?". Jerónimo reagiu mal de início, dizendo "Não conheço esse Mac Poker, Francisca. Não porá ele em risco o belíssimo ser humano que tu és?". A caçoada foi grande: afinal, Jerónimo não troca tintas quando pinta casas com frinchas.
Muitos dias e noites se passaram enquanto Francisca decidia se começava ou não a usar o Mac Poker. Estrelas caíram do céu, as nuvens puseram-se em formas primordiais, o Mondego começou a correr para trás. Eu e Jerónimo abraçávamo-nos e chorávamos, gritando: "O que fará? O que é que Francisca fará?! Estará em risco de se perder esta criatura cuja pungência no existir fará sorrir todos os Poetas até ao final do Tempo?".
Pois uma semana depois, Francisca, saltando à corda, bela e fresca como uma manhã de Primavera, apareceu-nos. Decidira: não jogaria o Mac Poker, pois Francisca não tem um Macintosh. Ah, coisa bonita, coisa linda, exclamámos. Salvara-se o património de inocência da Humanidade: Francisca era, enfim, nossa, como um tesouro que anda e fala e é maravilhoso... E, todos juntos, fomos para a ponte pedonal, saltar à corda enquanto atravessávamos de uma margem à outra do Mondego. É que, parecendo que não, ainda custa.
Francisca Moreira, como diz o outro, não é aquilo que parece. Apesar de, à superfície e depois de conhecidos algumas dos rocamboles em que se envolveu, ela fazer lembrar uma espécie de libelinha selvagem, a verdade é que Francisca é um ser doce, bom para o seu próximo e querida para os pequenos animais do mundo, qual Eva do Taveiro. Ah, quantas vezes eu pensei que ela merecia mais do que tinha, que não haveria justiça tão grande que fizesse com que o mundo lhe retribuísse tudo aquilo que ela faz por ele.
Até que um dia, Francisca descobriu o Mac Poker. Lembro-me desse dia: ela aproximou-se de mim e de Jerónimo, o cavaleiro Jedi comunista, e, com aquele ar melífluo que tanto coração derreteu por essa Europa de gente louca, perguntou "o que acham se eu brincasse um bocadinho com o Mac Poker?". Jerónimo reagiu mal de início, dizendo "Não conheço esse Mac Poker, Francisca. Não porá ele em risco o belíssimo ser humano que tu és?". A caçoada foi grande: afinal, Jerónimo não troca tintas quando pinta casas com frinchas.
Muitos dias e noites se passaram enquanto Francisca decidia se começava ou não a usar o Mac Poker. Estrelas caíram do céu, as nuvens puseram-se em formas primordiais, o Mondego começou a correr para trás. Eu e Jerónimo abraçávamo-nos e chorávamos, gritando: "O que fará? O que é que Francisca fará?! Estará em risco de se perder esta criatura cuja pungência no existir fará sorrir todos os Poetas até ao final do Tempo?".
Pois uma semana depois, Francisca, saltando à corda, bela e fresca como uma manhã de Primavera, apareceu-nos. Decidira: não jogaria o Mac Poker, pois Francisca não tem um Macintosh. Ah, coisa bonita, coisa linda, exclamámos. Salvara-se o património de inocência da Humanidade: Francisca era, enfim, nossa, como um tesouro que anda e fala e é maravilhoso... E, todos juntos, fomos para a ponte pedonal, saltar à corda enquanto atravessávamos de uma margem à outra do Mondego. É que, parecendo que não, ainda custa.
5 Comentários:
de taveiro! [não do]!
isso são coisas lá do povo do monção, deixa para lá...
é... acho que é bem por aí! lá em monção eles só dizem bobagem...
Vislumbro uma bandeira branca? Ou é um lenço de assoar?...
acredito que sejam as duas coisas!
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