os fleet foxes
Quanto mais ouço e quanto mais compulsiva a audição se torna, mais eu me convenço de que os Fleet Foxes fizeram um pacto antes de gravarem o disco homónimo deste ano. Quais Animal Collective! Eles não andam a fazer cócegas ao subconsciente com a pluma do passado, não - eles vão à raiz mais profunda da canção americana e cruzam o folk rock puro do Neil Young com os coros catedráticos dos Beach Boys (género auto-declarado da banda: "jams de harmonias pop barrocas"). E o sentimento que provocam é tão pungente que a música dos Fleet Foxes (líder Robin Pecknold, 22 anos) parece estar sempre a querer acender a Deus - talvez porque o reverb nas vozes lembra paredes de igreja. Mas a cada acorde dá-nos a sensação quase dolorosa de que estamos a ouvir música como nunca existiu.
Por tudo isto é que comecei por dizer que eles fizeram "um pacto" sem dizer com quem. É que não sei se terá sido com Deus ou com o Diabo. Mas sei que a partir de hoje é possível dizer-se "eu posso não ir à missa, mas ouço Fleet Foxes". O que, afinal, dava uma bela t-shirt.
Por tudo isto é que comecei por dizer que eles fizeram "um pacto" sem dizer com quem. É que não sei se terá sido com Deus ou com o Diabo. Mas sei que a partir de hoje é possível dizer-se "eu posso não ir à missa, mas ouço Fleet Foxes". O que, afinal, dava uma bela t-shirt.
1 Comentários:
e tens toda a razão, o tempo confirmará.
:)
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