A Carta
Ontem à noite, antes de entrar em casa, abri a caixa do correio. Havia uma publicidade ao Continente e uma carta do Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro. Ao entrar em casa, deitei fora a publicidade do Continente e comecei, emocionado, a abrir a carta do Ministro: que bem, pensei, o Governo quer combater a abstenção nas eleições - o Governo envia cartas às pessoas, gasta dinheiro em impressões a cor e custos postais (será que gasta?), tudo para que ninguém falte e sejamos um exemplo por toda a Europa.
Talvez seja melhor dizer que isto era aquilo de que eu tinha esperança que a carta dissesse, não aquilo que esperava que dissesse.
Depois li a carta, a carta dizia e eu mandei-a fazer companhia à do Continente.
Talvez seja melhor dizer que isto era aquilo de que eu tinha esperança que a carta dissesse, não aquilo que esperava que dissesse.
Depois li a carta, a carta dizia e eu mandei-a fazer companhia à do Continente.
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