O futuro
A junção de cinco factores,
1- O encerramento dos cinemas Millenium no Freeport de Alcochete,
2- O desinteresse do público pelo cinema enquanto acto social e a preferência por ver o filme no conforto de casa,
3- A tendência para aproximar a estreia em sala e o lançamento do DVD,
4- A facilitação crescente do acesso a meios de edição e produção audiovisual,
5- A necessidade de encontrar formas de iludir a pirataria,
leva-me a pensar que não estamos nada longe do tempo em que o cinema, enquanto forma de espectáculo, passará a incluir uma variante: algo como um concerto de imagens, com um cine-intérprete a fazer uma montagem de várias cenas ao seu dispor, segundo a sua sensibilidade no momento e a sua interpretação da vontade do público, podendo assim apresentar um espectáculo diferente todas as noites. Enfim, algo próximo do vjaying, mas sem abdicar do lado narrativo e sem ser meramente acompanhante de música; algo que, através da figura do “mestre de cerimónias”, que conduz e pode ser mais ou menos exímio, evite a monotonia interactiva de ser o próprio público a democraticamente escolher a cena que se segue.
1- O encerramento dos cinemas Millenium no Freeport de Alcochete,
2- O desinteresse do público pelo cinema enquanto acto social e a preferência por ver o filme no conforto de casa,
3- A tendência para aproximar a estreia em sala e o lançamento do DVD,
4- A facilitação crescente do acesso a meios de edição e produção audiovisual,
5- A necessidade de encontrar formas de iludir a pirataria,
leva-me a pensar que não estamos nada longe do tempo em que o cinema, enquanto forma de espectáculo, passará a incluir uma variante: algo como um concerto de imagens, com um cine-intérprete a fazer uma montagem de várias cenas ao seu dispor, segundo a sua sensibilidade no momento e a sua interpretação da vontade do público, podendo assim apresentar um espectáculo diferente todas as noites. Enfim, algo próximo do vjaying, mas sem abdicar do lado narrativo e sem ser meramente acompanhante de música; algo que, através da figura do “mestre de cerimónias”, que conduz e pode ser mais ou menos exímio, evite a monotonia interactiva de ser o próprio público a democraticamente escolher a cena que se segue.
1 Comentários:
Uma vez um professor do liceu contou uma história parecida. Quando ele ia ao cinema ver cowboy'adas, e a cena era do agrado da malta, bastava um aplauso para o senhor MC reboninar a fita e repetir o tiroteiro.
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