a cinemateca
Vasco Pulido Valente escreveu ontem sobre Bénard da Costa no Público. Valente trabalhou com Bénard e, por isso, reconhece-lhe uma "estatura intelectual e profissional" que "não se improvisa ou substitui com facilidade" e "que não caduca por lei" e, por isso, "o dever do Estado é não o afastar gratuita e cegamente".
Não contesto isto. Até pode ser verdade. A Cinemateca tem mais coisas a fazer do que tem feito, é certo, mas Bénard não tem de ser um milagreiro e até pode ser que seja "um grande servidor do Estado". Agora, o que não deixa de ser incontornável é que Valente, neste artigo, defende um estatuto de excepção para o dirigente de uma instituição de cariz público. Não está em causa a excelência do desempenho desse dirigente, se bem que possamos sempre perguntar se o facto de ele não ter assegurado uma adequada transição no lugar não será, assim mesmo, uma falha.
O curioso é mesmo ser Pulido Valente a dizer isto. Ou pensará ele, sempre que escreve sobre amiguismo, que os amiguistas não têm as suas razões?
Não contesto isto. Até pode ser verdade. A Cinemateca tem mais coisas a fazer do que tem feito, é certo, mas Bénard não tem de ser um milagreiro e até pode ser que seja "um grande servidor do Estado". Agora, o que não deixa de ser incontornável é que Valente, neste artigo, defende um estatuto de excepção para o dirigente de uma instituição de cariz público. Não está em causa a excelência do desempenho desse dirigente, se bem que possamos sempre perguntar se o facto de ele não ter assegurado uma adequada transição no lugar não será, assim mesmo, uma falha.
O curioso é mesmo ser Pulido Valente a dizer isto. Ou pensará ele, sempre que escreve sobre amiguismo, que os amiguistas não têm as suas razões?
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