É um humor que induz à reflexão; não provoca o riso fácil, e sim o contido, melancólico. Freud, que, por seu judaísmo, se interessava pelo tema, dedicou boa parte de "O Chiste e Sua Relação com o Inconsciente" à análise de historietas judaicas. Nelas assinala a ansiedade misturada ao ceticismo. Este pode atingir as expectativas mais transcendentes, como a espera do Messias. Uma anedota, por exemplo, termina assim: "Não se preocupe. Deus nos protegeu do Faraó e de outros inimigos. Ele nos protegerá do Messias também".
Aqui, Moacyr Siclair escreve sobre Borat e o humor judaico.
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