o eléctrico
Apanhar o eléctrico para chegar a casa implica a convivência com os turistas. Eu, que não sou parvo mas também já fui turista, nem gosto nem desgosto: arranca-me um riso maléfico sempre que eu já venho sentado e uma carga de loiros na Baixa entram só para ficarem de pé, faço um outro esgar de gozo quando um espanhol mais falador se deixa cair no pára-arranca da Sé, mas é só. No entanto, confesso que ver uma pessoa a sorrir quando chega ao Miradouro de Santa Luzia e o rio e o sol lhe iluminam a cara - isso faz-me uma certa comoção. Parece então que, afinal, as coisas podem simples.
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