as coisas que me custam a encaixar
Porque é que a Direita não quer que metade das pessoas se divorcie nem que a outra metade se case? E porque é que o homossexual com a vida mais corriqueira do mundo pode candidatar-se a adoptar em nome próprio, mas não com o companheiro com quem tem a vida mais corriqueira do mundo? Há assim coisas que me custam a encaixar.
3 Comentários:
Não só a ti, mas a mim também! :D
Os nossos brandos costumes prestam-se a esse tipo de ambiguidades.
Acho que o fantasma do ti António (aka António Oliveira Salazar) ainda assombra a maioria dos políticos...
Também me custa a encaixar comentários como o proferido pelo Marcelo Rebelo de Sousa ontem na RTP de que o casamento é para quem pretende que o vínculo que os une seja duradouro e que a união de facto é para aqueles que pretendem que esse vínculo não seja duradouro... Santa estupidez...
Catarina Caniço
Também ouvi isso e comentei com a Ana que, estranhamente, o facto de ter feito o curso que fiz me permite compreender mesmo a fundo o engano do Marcelo. É doença endémica na comunidade jurídica, parece-me: a de privilegiar uma visão sistémica do Direito sobre o bem-estar social. Porque, realmente, o que importa ao comum dos mortais a diferença entre duas figuras jurídicas e o risco de uma se intrometer pelo campo da outra se a sua vida só pode melhorar com isso? Haja paciência...
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