“Something's Gotta Give”
“Something's Gotta Give”, com Jack Nicholson e Diane Keaton (nomeada para o Óscar de Melhor Actriz Secundária, mesmo que isso não queira dizer muito sobre nada), é uma comédia romântica feita segundo o gosto corrente para comédias românticas e, por isso, não traz nada de novo. Digamos que é como uma canção cantada pelo, há uns anos na moda, neo-crooner mexicano Luís Miguel: um standard, cujas letra e música já conhecemos de cor e salteado, muito bem cantadinho, mas sem garra. Admito, há alguma variação sobre o tema, mas, oitava acima, oitava abaixo, não deixamos de estar sempre na mesma escala. Aquele final sacado a ferros, então, é detestável (“ele percebeu que eu ainda estava apaixonada por ti”??????).
Quais são os melhores momentos do filme? A notória auto-paródia de Nicholson e Keaton. Aquele homem é o mesmo de “Easy Rider” (duas lembranças em dois dias: talvez seja altura de rever...) e a lenda sexual da Hollywood dos anos 70 e 80? Sim, mas também é o das “Confissões de Schmidt”. E raios me partam se o marido final da filha de Keaton não tem algo do Woody Allen com quem a actriz teve um caso de anos e anos – o mesmo Woody Allen que gosta de mulheres mais novas na mesma história sobre o namorado da filha que passa para a mãe (porque não o namorado da mãe passar para a filha, portanto?). Por fim, Keanu Reeves como o actor secundário que nunca devia ter deixado de ser. Bom para finais de dias cansativos e noites preguiçosas de fim-de-semana.
Quais são os melhores momentos do filme? A notória auto-paródia de Nicholson e Keaton. Aquele homem é o mesmo de “Easy Rider” (duas lembranças em dois dias: talvez seja altura de rever...) e a lenda sexual da Hollywood dos anos 70 e 80? Sim, mas também é o das “Confissões de Schmidt”. E raios me partam se o marido final da filha de Keaton não tem algo do Woody Allen com quem a actriz teve um caso de anos e anos – o mesmo Woody Allen que gosta de mulheres mais novas na mesma história sobre o namorado da filha que passa para a mãe (porque não o namorado da mãe passar para a filha, portanto?). Por fim, Keanu Reeves como o actor secundário que nunca devia ter deixado de ser. Bom para finais de dias cansativos e noites preguiçosas de fim-de-semana.
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