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as sondagens
Ando há dias a moer uma pergunta muito simples: porquê divulgar projecções eleitorais, em vez de dar os números da sondagem propriamente? A sondagem do Público de sábado passado (9 Jan.06) que, na primeira página dá 60% a Cavaco, vê-se depois que é uma estimativa e que, nas intenções directas de voto, ele só tem 38%, enquanto MS e MA não chegam aos 10% cada, JS e FL têm juntos 7% e há 23% de indecisos (presumivelmente de esquerda). Fazendo umas contas mágicas que o eleitor comum jamais há-de compreender, lá distribuem – proporcionalmente ou com outro critério mais complicado - os 36% que sobram (indecisos, abstencionistas, brancos e nulos) e dá aquela aberrante estimativa que pode ser vista como pura manipulação.
Só quem tem poucos ou nenhuns conhecimentos de estatística é que é capaz de produzir uma afirmação dessas. A estatística é uma ciência matemática, logo, exacta. As projecções são baseadas nas intencões directas e não há muito por onde fazer manipulações. Mas neste caso acho que o caso é diferente. A culpa lançada para a estatística é apenas a desculpa para a dificuldade de aceitação da realidade.
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Só quem tem poucos ou nenhuns conhecimentos de estatística é que é capaz de produzir uma afirmação dessas. A estatística é uma ciência matemática, logo, exacta. As projecções são baseadas nas intencões directas e não há muito por onde fazer manipulações.
Mas neste caso acho que o caso é diferente. A culpa lançada para a estatística é apenas a desculpa para a dificuldade de aceitação da realidade.
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