o poder
Ontem, ao receber o Globo de Ouro por Brokeback Mountain, Ang Lee falou do poder dos filmes para mudar o modo como pensamos. É verdade. No caso específico da homossexualidade, ainda mais. Dou o exemplo: a mim, até há uns tempos, e sem que alguma vez tenha germinado qualquer broto de homofobia, fazia-me, contudo, impressão ver dois homens a beijarem-se de modo romântico. E eu sei porquê: nunca tinha visto dois homens a beijarem-se de modo romântico. A estranheza do acto pode assim implicar a estranheza da imagem. Assim, acabe-se com a estranheza a imagem para acabar com a estranheza do acto. No meu caso, bastaram Sete Palmos de Terra.
1 Comentários:
Confessa Nande! Tu eras um dos pombinhos... Guilherme
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