o libelo
Augusto M. Seabra em dias bons (meus, dele e dele para mim) é um dos cronistas que gosto mais de ler na imprensa portuguesa, juntamente com Fernanda Câncio, Miguel Sousa Tavares e, muito especialmente, Rui Tavares. Por isso, e tendo em conta as alarvidades que diariamente se dizem dos fulanos, beltranos e sicranos mais inconsequentes e pífios do país na imprensa sensacionalista (e que não deixa de ter o seu lugar!), espanta a condenação a que ele foi sujeito por dizer que Rui Rio é "energúmeno". Pode-se sempre dizer que o Pùblico é um jornal que se arroga determinado tipo de responsabilidades que não podem deixar de ser tidas em conta. Mas, caramba, energúmeno? A profunda subjectividade por parte de juízes na apreciação daquilo que deve ser tido como insulto ou não é algo que não me deixa tranquilo. João Pedro George pode ter ganho na providência cautelar, mas não deixa de cheirar a poder podre no reino da Dinamarca.
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