Mau cheiro provocado por 130 toneladas de estrume Cerca de 130 toneladas de matéria orgânica para adubar terrenos numa exploração agrícola próxima dos campos do Bolão. É esta a causa do cheiro nauseabundo que se tem sentido em Coimbra nos últimos dias
Está encontrada a causa dos maus cheiros que se têm sentido em Coimbra, ultimamente. Colocada de parte qualquer avaria na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Choupal, a origem do fedor está relacionada com matéria orgânica destinada à adubação de terrenos de uma exploração agrícola do Baixo Mondego, a poucos metros da fábrica Gomase, na zona dos campos do Bolão, revelaram Massano Cardoso, provedor do Ambiente e Qua- lidade de Vida Urbana de Coimbra, e João Damasceno, da administração da Águas do Mondego, que esteve no local, ontem à tarde. No total, encontrou «130 toneladas de correctivo orgânico», adiantou ao Diário de Coimbra, esclarecendo que o agricultor estava licenciado a efectuar a adubação dos terrenos. Sobre a quantidade de matéria utilizada, João Damasceno não se pronunciou, supondo que caberá à Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral fazer a avaliação. Com maior incidência na zona das descargas, o cheiro nauseabundo sente-se na Baixa, atravessa todo o perímetro da cidade, chegando à zona do Alto de S. João. O próprio Massano Cardoso testemunha que na sua área residencial – Bairro Norton de Matos – se sente a onda nauseabunda. Uma fonte com uma exploração próxima do local onde o agricultor depositou o estrume deu também conta ao Diário de Coimbra do depósito a céu aberto do que supõe corresponder a «30 carregadas» de matéria orgânica. Além do mau cheiro, a mesma fonte realçou a crescente onda de moscas e mosquitos que paira naquela zona, pelo que se chegou a supor qualquer anomalia na ETAR. «Sobrou para nós», sublinhou o director da Águas do Mondego, dando conta da constante deslocação de pessoas à estação de tratamento de águas residuais – algumas durante a madrugada -, desconfiadas de ali encontrar a fonte do problema, que, conclui João Damasceno, «não tem nada a ver com saneamento da cidade».
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Terça-feira, 11 de Julho 2006
Mau cheiro provocado por 130 toneladas de estrume
Cerca de 130 toneladas de matéria orgânica para adubar terrenos numa exploração agrícola próxima dos campos do Bolão. É esta a causa do cheiro nauseabundo que se tem sentido em Coimbra nos últimos dias
Está encontrada a causa dos maus cheiros que se têm sentido em Coimbra, ultimamente. Colocada de parte qualquer avaria na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) do Choupal, a origem do fedor está relacionada com matéria orgânica destinada à adubação de terrenos de uma exploração agrícola do Baixo Mondego, a poucos metros da fábrica Gomase, na zona dos campos do Bolão, revelaram Massano Cardoso, provedor do Ambiente e Qua-
lidade de Vida Urbana de Coimbra, e João Damasceno, da administração da Águas do Mondego, que esteve no local, ontem à tarde.
No total, encontrou «130 toneladas de correctivo orgânico», adiantou ao Diário de Coimbra, esclarecendo que o agricultor estava licenciado a efectuar a adubação dos terrenos. Sobre a quantidade de matéria utilizada, João Damasceno não se pronunciou, supondo que caberá à Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral fazer a avaliação.
Com maior incidência na zona das descargas, o cheiro nauseabundo sente-se na Baixa, atravessa todo o perímetro da cidade, chegando à zona do Alto de S. João. O próprio Massano Cardoso testemunha que na sua área residencial – Bairro Norton de Matos – se sente a onda nauseabunda.
Uma fonte com uma exploração próxima do local onde o agricultor depositou o estrume deu também conta ao Diário de Coimbra do depósito a céu aberto do que supõe corresponder a «30 carregadas» de matéria orgânica. Além do mau cheiro, a mesma fonte realçou a crescente onda de moscas e mosquitos que paira naquela zona, pelo que se chegou a supor qualquer anomalia na ETAR.
«Sobrou para nós», sublinhou o director da Águas do Mondego, dando conta da constante deslocação de pessoas à estação de tratamento de águas residuais – algumas durante a madrugada -, desconfiadas de ali encontrar a fonte do problema, que, conclui João Damasceno, «não tem nada a ver com saneamento da cidade».
Patrícia Isabel Silva
Diário de Coimbra
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