o porquê de eu detestar a miranda july
Acho que inspirado pelo grandioso desabafo da Ana Marta.
Neste blog já foram ditas coisas como epifanias de pacotilha da irritante Miranda July e confessem lá, quando se vê o Me and You and Everyone We Know não apetece dar uma lambada à gaja e gritar "porra, arrebita!"?. A minha aversão pela mulher é tão gutural como contraditória: eu não consigo deixar de achar que coisas como este site e mesmo o Me And You, etc., são ideias bem encontradas - mas irrita-me muito - imenso! - que a gaja envolva sempre essas boas ideias na sua ingenuidade irritante e numa espécie de mania compulsiva de procurar revelações interiores para ela e para toda a gente. Uma melga das almas, é o que ela é. Por isso, relativamente a este livro que não li, tenho muito mais facilidade (e, confesso, um prazer perverso) de concordar com uma crítica pouco entusiasmada que diz que in many cases the attempt to create “art” is too self-conscious, and the effort comes off as pointlessly strange do que com uma que proclama que July must just be one of those lucky people who can do anything. Parece que a mulher gosta de ficção contemporânea. Ora, o autor deste blog não se importaria que ela caísse sem apelo nem agravo numa realidade do estilo Fight Club e lhe partissem o corpo em mil pedaços. Queria vê-la depois a tentar melgar-me a alma.
Neste blog já foram ditas coisas como epifanias de pacotilha da irritante Miranda July e confessem lá, quando se vê o Me and You and Everyone We Know não apetece dar uma lambada à gaja e gritar "porra, arrebita!"?. A minha aversão pela mulher é tão gutural como contraditória: eu não consigo deixar de achar que coisas como este site e mesmo o Me And You, etc., são ideias bem encontradas - mas irrita-me muito - imenso! - que a gaja envolva sempre essas boas ideias na sua ingenuidade irritante e numa espécie de mania compulsiva de procurar revelações interiores para ela e para toda a gente. Uma melga das almas, é o que ela é. Por isso, relativamente a este livro que não li, tenho muito mais facilidade (e, confesso, um prazer perverso) de concordar com uma crítica pouco entusiasmada que diz que in many cases the attempt to create “art” is too self-conscious, and the effort comes off as pointlessly strange do que com uma que proclama que July must just be one of those lucky people who can do anything. Parece que a mulher gosta de ficção contemporânea. Ora, o autor deste blog não se importaria que ela caísse sem apelo nem agravo numa realidade do estilo Fight Club e lhe partissem o corpo em mil pedaços. Queria vê-la depois a tentar melgar-me a alma.
2 Comentários:
eheh. concordo 100%. conhecem-se muitas meninas-prodígio por aí.
eu não a detesto, mas confesso que aquele semblante de quem parece que está com cólicas no intestino ou de quem comeu meio quilo da gomas em 10 minutos me irrita bastante. eu não gosto de meninas delico-doces (também é um desabafo) ... mas isto não põe em causa o apreço que tenho pelo trabalho da senhora.
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