a bertrand e as editoras
Quanto à guerra entre editoras e a Bertrand, a triste realidade é esta: num raciocínio de venda de reposição rápida e em que a variedade pouco importa (os livros estão cada vez mais todos iguais, já repararam?), a Bertrand não precisa de variedade editorial para sobreviver enquanto livreira. Com o Círculo de Leitores, a Bertrand, a Quetzal e a Temas e Debates, que também são da Bertelsmann, manter uma estrutura vertical em que a Bertrand vende apenas o que aquelas produzem parece possível. A posição da Booktailors é que deve ser retida no meio disto tudo: por quanto mais tempo estão os leitores dispostos a aturar a mediocridade das grandes livrarias? Em Novembro de 2006, por exemplo, andei a correr Lisboa à procura de um livro que tinha sido editado há pouco mais de um ano em Portugal. Entretanto, como não tenho tido grande interesse em diários de prostitutas e figuras televisivas, mantenho-me enquanto leitor à custa de fins de edição e livros baratos em alfarrabistas e feiras. Antes isso do que caixas de detergente.
1 Comentários:
Esqueceste as ostracizadas do Médio Oriente e os livros de auto-ajuda...São às resmas...
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