faz hoje cem anos que morreu júlio verne
Júlio Verne foi talvez o primeiro autor que eu conheci enquanto tal. Por isso mesmo, é-me curioso pensar que só li um livro dele, livro mesmo, com o texto como ele o escreveu (se bem que noutra língua), quando já tinha uns 12, 13 anos. Antes, tinha visto filmes, séries, bandas desenhadas - mas mesmo muitos. Sinto a obra de Verne como a primeira que me enformou a imaginação e pergunto-me se não foi isso literatura a chegar-me para além da leitura numa idade em que ainda não sabia ler.
Há algo em Júlio Verne que ultrapassa o facto de ele ter sido o autor por excelência na Era Industrial, algo que me parece ser muito simples e Romântico: a aventura. Em Verne, o centro ainda é o Humano, não a Máquina, e é por aí que a sua obra se aguenta ainda hoje: Verne fala de pessoas que se propõem algo de extraordinário e narra o modo como o atingem. Nada mais. O extraordinário, esse, não é uma catarse religiosa, a sublimação espiritual ou o bem-estar psíquico. É algo que existe, como a aposta de Philleas Fog, a ambição científica do professor Linderbrook ou a luta pela sobrevivência de Ned Land. Coisas simples.
Há algo em Júlio Verne que ultrapassa o facto de ele ter sido o autor por excelência na Era Industrial, algo que me parece ser muito simples e Romântico: a aventura. Em Verne, o centro ainda é o Humano, não a Máquina, e é por aí que a sua obra se aguenta ainda hoje: Verne fala de pessoas que se propõem algo de extraordinário e narra o modo como o atingem. Nada mais. O extraordinário, esse, não é uma catarse religiosa, a sublimação espiritual ou o bem-estar psíquico. É algo que existe, como a aposta de Philleas Fog, a ambição científica do professor Linderbrook ou a luta pela sobrevivência de Ned Land. Coisas simples.
1 Comentários:
Aproveito para publicitar o meu site e blog dedicado ao autor:
www.jverneportugal.no.sapo.pt
www.jvernept.blogspot.com
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