o que é um blog 4
O João Pedro Pereira e eu chegámos a entendimento quanto à definição nuclear de blog. Falta limar algumas arestas:
1- O problema do elemento "desejo de um autor querer que o conteúdo do seu blog seja conhecido" é que não é um elemento puro do blog;
1.2- Não me parece que, se eu impusesse um mecanismo de restrição de acesso à Peste, ela deixaria de ser um blog. Passaria apenas a ser um blog de acesso restrito (imaginemos um outro exemplo: as estrelas de Holywood querem fazer um blog privado e comunitário para desabafarem sobre aspectos da sua vida íntima, mas não querem que mais ninguém saiba - porque não um blog de acesso restrito?);
1.3- O que demonstra que este elemento não é puro, pois, ainda assim, o desejo de dar o conteúdo a conhecer a terceiros existiria, se bem que limitado a um círculo de pessoas limitado;
1.4- A disponibilidade do acesso do conteúdo a um público é uma característica que advêm aos blogs do facto de serem sites, não do facto de serem blogs;
1.5- Já que qualquer site, por estar na Rede, está disponível a visitas do exterior (é um "lugar");
1.6- Mesmo que seja um site pouco conhecido (aldeia-fantasma) ou de acesso restrito (cidade amuralhada), essa susceptibilidade a visitas permanece, só que no primeiro caso falamos principalmente de visitas acidentais ou de um círculo próximo e no segundo falamos das visitas limitadas ao sujeitos desse acesso restrito;
1.7- Assim, ao dizermos que um blog é um site, dizemos já que é susceptível de visitas, sendo este um elemento acessório;
1.8- Não estou assim disposto a integrá-lo na definição no modo como foi expresso.
2- Quando falo de "acesso temporal definido", quer seja aberto ou fechado, quero dizer que o blog decorre num intervalo de tempo que tem um início e um fim. Tanto num blog morto como num activo, o fim será o último post, só que num blog activo o fim vai sendo, e num blog morto o fim já foi. Digo "definido" para realçar este tempo entre um início e um fim, mas estou aberto a discutir o termo.
1- O problema do elemento "desejo de um autor querer que o conteúdo do seu blog seja conhecido" é que não é um elemento puro do blog;
1.2- Não me parece que, se eu impusesse um mecanismo de restrição de acesso à Peste, ela deixaria de ser um blog. Passaria apenas a ser um blog de acesso restrito (imaginemos um outro exemplo: as estrelas de Holywood querem fazer um blog privado e comunitário para desabafarem sobre aspectos da sua vida íntima, mas não querem que mais ninguém saiba - porque não um blog de acesso restrito?);
1.3- O que demonstra que este elemento não é puro, pois, ainda assim, o desejo de dar o conteúdo a conhecer a terceiros existiria, se bem que limitado a um círculo de pessoas limitado;
1.4- A disponibilidade do acesso do conteúdo a um público é uma característica que advêm aos blogs do facto de serem sites, não do facto de serem blogs;
1.5- Já que qualquer site, por estar na Rede, está disponível a visitas do exterior (é um "lugar");
1.6- Mesmo que seja um site pouco conhecido (aldeia-fantasma) ou de acesso restrito (cidade amuralhada), essa susceptibilidade a visitas permanece, só que no primeiro caso falamos principalmente de visitas acidentais ou de um círculo próximo e no segundo falamos das visitas limitadas ao sujeitos desse acesso restrito;
1.7- Assim, ao dizermos que um blog é um site, dizemos já que é susceptível de visitas, sendo este um elemento acessório;
1.8- Não estou assim disposto a integrá-lo na definição no modo como foi expresso.
2- Quando falo de "acesso temporal definido", quer seja aberto ou fechado, quero dizer que o blog decorre num intervalo de tempo que tem um início e um fim. Tanto num blog morto como num activo, o fim será o último post, só que num blog activo o fim vai sendo, e num blog morto o fim já foi. Digo "definido" para realçar este tempo entre um início e um fim, mas estou aberto a discutir o termo.
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