Os poemas antigos: Acertos Veniais, 5
Mais uma vez, a morte, desta feita na imagem do mundo como um cemitério. Algo curioso: o "círculo" foi algo que, volta e meia, me apareceu em poemas, mesmo que a construção dos mesmos não seja circular.
Deitado no jazigo do éter
Ergo-me, em círculos pensado.
E enquanto os meus olhos, rebeldes, saem,
Caem-me as pernas no meu sepulcrado
E relaxado torpor moribundo.
Pelas cruzes abandonadas vagueia-me o olhar perdido.
Batido no andar que não é meu,
Descanso nos abutres que rondam
O olhar que me pertence ou não.
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