a profanação
Quanto à profanação do Cemitério Judaico de Lisboa, não consigo deixar de pensar na natureza profundamente ridícula do momento em que dois homens adultos baixaram as calças ao ar livre e, de rabo ao léu (e, quem sabe, de mãos dadas, para manterem o equilíbrio), esperaram por que chegasse a vontade de defecar. Curioso como doutrinadores da violência enquanto força de progresso social chegam a um momento do seu percurso político e de pensamento que tem no arrear do calhau o instrumento preciso para marcar a sua opinião. Isso, por si só, já diz muito. No entanto, uma vez que a obradela chegou em cerimónia iniciática, talvez tenha sido um imprevisto causado pela emoção. Afinal, estes senhores passaram um serão a grafitar suásticas em pedra tumular - não deve ser todos os dias que fazem algo tão construtivo.
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