
Aproveitando-me dos saldos, andei por algumas discotecas de Coimbra a ver se encontrava algo interessante. A Emi tinha a maior variedade e acabei por comprar dois discos, o glam-rock "Next"(1973), da The Sensational Alex Harvey Band, e o jazz-rock levezinho de "Did you give the world some love today baby"(1970), da sueca Doris. No entanto, eu não era para comprar estes discos. Eu era, sim, para comprar "Confessions of a Selector", de Tim "Love" Lee, e "There's Something Going On", de Babybird. O problema foi que a Emi tem o leitor avariado e, ontem, loja cheia, era inconveniente ouvir os cd's... porque, claro, seria inoportuno. Inoportuno, acordar as pessoas da dormência do consumo, mesmo que o disco-ambiente seja insuportável e esteja sempre a saltar de música para outra. Estarei errado em pensar que é completamente absurdo que uma loja de discos não dê aos clientes a possibilidade de ouvir o que vai comprar (como uma livraria que não deixe abrir os livros e obrigue a escolher só pela capa)? Ontem foi impossível, mas anotei os títulos, pesquisei e hoje voltei à Emi a ver se tinha a sorte de que ainda lá estivessem os discos em que ia arriscar alguns euros. Não estavam. Por sorte, a loja não estava tão cheia, e isso domou o carrancudo assistente de loja - nome que fica melhor do que "vendedor" ao resmungão de merda que me atendeu. Para quando pessoas que sabem do que fazem nas grandes lojas de Portugal?
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