
"Do The Right Thing"/"Não Dês Bronca" estava no programa da cadeira de História e Estética do Cinema, mas só tive oportunidade de vê-lo ontem. É curioso ver como, antes de "A Última Hora", a "primeira" obra-prima de Spike Lee (que reúne as linhas-mestras de toda uma primeira fase do realizador) já incluía o monólogo directo para a câmara como modo de parênteses emocional, a temperatura como detonador da história e elemento essencial para a sua compreensão e, muito principalmente, a construção duma tese através de um método expositivo que evidencia uma espécie de saturação e que se resolve tragicamente, porque não poderia ser de outro modo.
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