Sonhos
Fui pedir emprestado a um cão o papel de alumínio em que vivia embrulhado. No papel estava uma formiga, e eu dobrei-o com cuidado para não a esmagar. Pus o papel na mochila, fui aonde tive de ir e, quando voltei, devolvi o papel ao cão. Mas a formiga já lá não estava. Devia ter ficado esmagada dentro da mochila. O cão rosnou-me e quase me mordia. Eu senti como se ele o tivesse feito.
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