Este blog está encerrado.

O autor continua a publicar em http://jvnande.com.

Se quiser ler uma selecção de textos, clique aqui.

resposta às respostas às respostas estacionadas

Felizmente, esta é uma das potencialidades dos blogs (bravo, João André - como qualquer bom engenheiro, disseste tudo falando pouco). Antes 20 ligações no Technorati por discussões e trocas de ideias do que 500 por indexes de coluna...

Bom, caro Sérgio, acho que começamos a chegar ao ponto da questão em que os argumentos, as concordâncias e as discordâncias ficam com os limites bem definidos. O que Wittgenstein não diria de nós! Tu dizes "Tenho a certeza que não temos uma justiça "terceiro-mundista" ou "terrorista" (este último termo não é teu), no sentido pejorativo dos rótulos. Acredito que temos uma justiça imperfeita. Infelizmente, imperfeita ainda em muitas coisas". Bem, lá está, é claro que a justiça é imperfeita e ainda dentro de um certo limite de desespero; eu não procurava ser pejorativo. Eis como o entendimento sobre uma expressão em particular - "terceiro-mundista" - dá azo a uma discussão que acaba por tornar-se mais sobre usos de linguagem do que sobre outra coisa qualquer. Bem, eu falava de terceiro-mundista neste sentido. Claro, Sérgio, também eu já vou vendo o que vai acontecendo na prática e também eu, como tu, acredito na vontade de muitas pessoas de mudar as coisas (tal como não acredito na de muitos outros, enfim, acho que cá nos entendemos...). Mas a minha posição é a de que só podemos partir das nossas falhas conhecendo-as e, se relatórios insuspeitos como o que cito acima ainda fazem um retrato tão precário da nossa Justiça - com descrição de situações verdadeiramente "terceiro-mundistas" -, é por aí que é preciso lucidamente começar.

Segundo, acho que ficou logo expresso que não duvido da seriedade profissional do juiz de instrução do processo de Entre-os-Rios. Apenas me pronunciei abertamente contra a tendência jurisdicional que a decisão dele me pareceu reflectir. Os males necessários nas decisões são como a pobreza, sempre existirão. O que não significa que nos tenhamos de conformar com eles, principalmente quando o que se começa a ressentir é o próprio sentido do justo.

Quanto ao filme, claro, faz como te apetecer - só não te esqueças dele (principalmente, não te esqueças de dizer qualquer coisa quando o vires). ;-)

a propósito, alguém sabia que este meco também por aqui andava?

0 Comentários:

Enviar um comentário

<< Home

« Home | Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »
| Próximo »


jorge vaz nande | homepage | del.icio.us | bloglines | facebook | e-mail | ligações |

novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 maio 2004 junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 outubro 2005 novembro 2005 dezembro 2005 janeiro 2006 fevereiro 2006 março 2006 abril 2006 maio 2006 junho 2006 julho 2006 agosto 2006 setembro 2006 outubro 2006 novembro 2006 dezembro 2006 janeiro 2007 fevereiro 2007 março 2007 abril 2007 maio 2007 junho 2007 julho 2007 agosto 2007 setembro 2007 outubro 2007 novembro 2007 dezembro 2007 janeiro 2008 fevereiro 2008 março 2008 abril 2008 maio 2008 junho 2008 julho 2008 agosto 2008 setembro 2008 outubro 2008 janeiro 2009 fevereiro 2009 março 2009 maio 2009 junho 2009 julho 2009 agosto 2009