blogs, expresso e paulo querido 3
Uma vez que parece que se feriram vaidades na blogosfera, vou esclarecer a minha posição em termos simples e rápidos:
1- A conversa de Paulo Querido com Pacheco Pereira é uma, a que ele teve comigo foi outra (começou aqui, continuou aqui e acabou aqui, sendo que eu e Paulo Querido trocámos ainda um par de e-mails breves sobre o assunto);
2- As minhas dúvidas relativamente ao artigo de Paulo Querido no Expresso eram duas: porque é que justificava a diminuição de representação da faixa intelectual com a diminuição de visibilidade dos blogs políticos (nunca pus em causa esta, apenas acho que "político" e "intelectual" são coisas diferentes); porque é que se elaborava um top 5 de blogs que não integrava aquele que Paulo Querido dizia ser "provavelmente o mais lido", o que era estranho;
3- Nunca formulei quaisquer juízos sobre o Hollywood e desafio qualquer um a ler o que escrevi e avaliar se faltei ao respeito a este ou a Miguel Lourenço Pereira;
4- Não me considero parte de uma "inteligentzia" ou de uma "divisão"; A Peste foi sempre um espaço pessoal, onde escrevo o que me apetece sobre o que me apetece; se, para Miguel Lourenço Pereira, isso é fazer parte de uma divisão, bom, isso é lá com ele;
5- O que concluí do esclarecimento que Paulo Querido me fez foi - e repito - que ele "elaborou um top 5 com base nos dados de um serviço [o Sitemeter] que não lhe permite arriscar mais do que conclusões gerais, mas adiantou o nome do blog possivelmente mais lido na blogosfera portuguesa com base num serviço [as estatísticas do Weblog.com.pt] que, sendo mais fiável, apenas dá dados quanto a um dos vários tipos de conta existentes na blogosfera portuguesa", o que ninguém ainda contradisse;
6- Não pus em causa Paulo Querido e a ponderação que faz dos dados disponíveis; simplesmente, a leitura do artigo deu-me a entender que esses mesmos dados teriam um maior nível de certeza do que aquele que realmente tinham;
7- Toda esta discussão acaba por ser, no fundo, os blogs a assumirem a função de "watchdogs" da imprensa. Não sei é se o Paulo Querido esperava a ironia de isso acontecer desta maneira em relação a um artigo em que ele escrevia isso mesmo.
1- A conversa de Paulo Querido com Pacheco Pereira é uma, a que ele teve comigo foi outra (começou aqui, continuou aqui e acabou aqui, sendo que eu e Paulo Querido trocámos ainda um par de e-mails breves sobre o assunto);
2- As minhas dúvidas relativamente ao artigo de Paulo Querido no Expresso eram duas: porque é que justificava a diminuição de representação da faixa intelectual com a diminuição de visibilidade dos blogs políticos (nunca pus em causa esta, apenas acho que "político" e "intelectual" são coisas diferentes); porque é que se elaborava um top 5 de blogs que não integrava aquele que Paulo Querido dizia ser "provavelmente o mais lido", o que era estranho;
3- Nunca formulei quaisquer juízos sobre o Hollywood e desafio qualquer um a ler o que escrevi e avaliar se faltei ao respeito a este ou a Miguel Lourenço Pereira;
4- Não me considero parte de uma "inteligentzia" ou de uma "divisão"; A Peste foi sempre um espaço pessoal, onde escrevo o que me apetece sobre o que me apetece; se, para Miguel Lourenço Pereira, isso é fazer parte de uma divisão, bom, isso é lá com ele;
5- O que concluí do esclarecimento que Paulo Querido me fez foi - e repito - que ele "elaborou um top 5 com base nos dados de um serviço [o Sitemeter] que não lhe permite arriscar mais do que conclusões gerais, mas adiantou o nome do blog possivelmente mais lido na blogosfera portuguesa com base num serviço [as estatísticas do Weblog.com.pt] que, sendo mais fiável, apenas dá dados quanto a um dos vários tipos de conta existentes na blogosfera portuguesa", o que ninguém ainda contradisse;
6- Não pus em causa Paulo Querido e a ponderação que faz dos dados disponíveis; simplesmente, a leitura do artigo deu-me a entender que esses mesmos dados teriam um maior nível de certeza do que aquele que realmente tinham;
7- Toda esta discussão acaba por ser, no fundo, os blogs a assumirem a função de "watchdogs" da imprensa. Não sei é se o Paulo Querido esperava a ironia de isso acontecer desta maneira em relação a um artigo em que ele escrevia isso mesmo.
2 Comentários:
Todos nós sabemos porque têm alguns blogues [e apenas esses] tanto destaque na imprensa e tantas visitas registadas nos tops oficiais!
Mas também sabemos que há blogues muito lidos, participados, interessantes [muito mais, até] que não figuram nessas mesmas tabelas dos lobbies.
O meu endereço é mais este.
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