o fogo à beira-mar plantado
(foto de Vítor José Santos Rasteiro - clique para alargar)
Este ano, os incêndios em Portugal (ou melhor, o incêndio de Portugal) tocaram tristemente num ponto sensível: não se ficaram pelos montes e campos, não se limitaram a destruir as casas isoladas do interior, não fizeram chorar só os criadores que vivem do gado ou os agricultores que vivem das colheitas. Quando o fogo chegou ao subúrbio (aqui, de Coimbra), a cidade descobriu que não há problemas que não sejam dela. A partir de agora, já não há desculpas para fechar os olhos à cinza.
2 Comentários:
E havia quando era o interior que ardia e a gente esquecida das serras quem ficava sem as casas? Autista, pah!
Eu não sou de Coimbra, sou de uma terra no Minho que arde todos os Verões. Obviamente, não quis dizer que havia desculpas antes, mas que a cidade, que neste país tende a esquecer-se de tudo o resto, deixou de o poder fazer.
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