
Hoje faço anos. Escolhi a minha própria prenda: o melhor programa de televisão de sempre (em dois volumes, este e este). Um quarto de hora, as folhas de contacto de um fotógrafo reconhecido, o comentário pelo próprio, sem bailarinas semi-despidas nem música de plástico – o silêncio, tal como o preto das provas de contacto, envolve as fotografias e elas são nada mais do que aquilo que são. A ideia foi do William Klein (parafraseando: uma fotografia, em média, poderia ser 1/125 de segundo; quantas fotografias conhecemos geralmente de um fotógrafo, 125, 250? São um ou dois segundos) e passava no canal História aqui há uns dois ou três anos para encher chouriços quando os documentários só tinham 45 minutos e não acabavam a horas certas. Não há livro de fotografia nem exposição que se lhe assemelhe.
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