Um amigo de andanças antigas transformou isto em algo dele.
O sistema
O sistema estomatognático é extraordinariamente complexo e ambíguo e vice-versa querendo com isto dizer que resulta do etéreo relacionamento entre uma quantidade mirabolante de factores, capazes, em número, de encher a sala de aula do quarto piso às quartas feiras de manhã, sim, essa mesmo onde decorrem as lições de Oclusão, eternamente repletas de alunos enebriados da vontade matinal que caracteriza qualquer caçador de aves astuto.
O conceito de complexidade geralmente faz-se acompanhar do de sensibilidade e, de facto, muita gente o apregoa quando se refere à Articulação Temporo-Mandibular (LSD). No entanto este bendito sistema – objecto de controvérsias várias, sendo menosprezado por uns e sobrevalorizado por outros (é unânime que sem ele seríamos incapazes de roer as unhas e de pronunciar as palavra «cítara» ou «vila-franca») – tem uma fantástica capacidade de adaptação e há mais gente com posicionamento dentário incorrecto que conhecedoras das heróicas façanhas de Abraão e não é por isso que deixam de mastigar castanhas ou de lamber epitélios alheios.
Ora, esta capacidade de adaptação não será assim tão divina quanto isso (ai se Abraão me ouvisse!) e o que muitas vezes acontece é que o cede-aqui-cede-ali acaba num colapso doloroso.
O sistema
O sistema estomatognático é extraordinariamente complexo e ambíguo e vice-versa querendo com isto dizer que resulta do etéreo relacionamento entre uma quantidade mirabolante de factores, capazes, em número, de encher a sala de aula do quarto piso às quartas feiras de manhã, sim, essa mesmo onde decorrem as lições de Oclusão, eternamente repletas de alunos enebriados da vontade matinal que caracteriza qualquer caçador de aves astuto.
O conceito de complexidade geralmente faz-se acompanhar do de sensibilidade e, de facto, muita gente o apregoa quando se refere à Articulação Temporo-Mandibular (LSD). No entanto este bendito sistema – objecto de controvérsias várias, sendo menosprezado por uns e sobrevalorizado por outros (é unânime que sem ele seríamos incapazes de roer as unhas e de pronunciar as palavra «cítara» ou «vila-franca») – tem uma fantástica capacidade de adaptação e há mais gente com posicionamento dentário incorrecto que conhecedoras das heróicas façanhas de Abraão e não é por isso que deixam de mastigar castanhas ou de lamber epitélios alheios.
Ora, esta capacidade de adaptação não será assim tão divina quanto isso (ai se Abraão me ouvisse!) e o que muitas vezes acontece é que o cede-aqui-cede-ali acaba num colapso doloroso.
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Home